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esta tarde de quarta-feira a empresa Prosegur- (Transporte de Valores) de Eunápolis, Sul da Bahia, foi interditada pela prefeitura; a notificação foi recebida e assinada por um funcionário da empresa, contudo, o ato de interdição não foi de imediato: a empresa alegou que precisaria de mais tempo em sua organização quanto ao dinheiro, já que o mesmo, ficaria na rua, caso assim, acatasse a ação notificatória de imediato.
Em acordo, o prazo para que se cumpra a determinação legal de interdição ficou fixado às 20:00h prazo previsto para a entrada do último carro-forte, sendo assim, depois deste horário, até a regulamentação, o funcionamento das atividades da empresa estão suspensos.
Para o subprocurador de Eunápolis, Antônio Pitanga, o novo local da empresa está irregular já que a mesma apresentou a documentação de construção, entretanto, falta apresentar à prefeitura a documentação de funcionamento, diz ainda
que desde sexta-feira ocorreram duas notificações: uma diretamente a Prosegur e a outra extrajudicial em nome da Procuradoria Geral do Município aos Representantes Jurídicos da Prosegur, exigindo o comparecimento de um representante legal da empresa.
Pitanga frisa ainda que até o presente momento, a empresa se mostrou em silêncio e nenhuma medida de comunicação foi tomada perante a Prefeitura cujo desejo é que eles venham com alguém com poder de deliberação para negociar tanto no que tange o patrimônio público, o ressarcimento, bem como, possa negociar com as pessoas que indiscutivelmente tiveram a vida sofrida pelo evento trágico que abalou todos os Eunapolitanos.
No momento da ação da prefeitura, moradores com cartazes gritavam: fora Prosegur.
Para o Engenheiro Civil Neylon Almeida Carvalho que estava junto ao movimento: A empresa exerce uma atividade que não deve ter em uma área residencial;
todos acompanharam o terror vivido. “ Nós vivenciamos vários assaltantes na porta do nosso condomínio, atirando; foram trinta minutos de terror; sirenes que tocam tarde noite acordando a gente, nossos filhos ficam apavorados”
Quele Carvalho campos também participante do movimento, mora ao lado da nova sede da Prosegur e relata os transtornos, a intranquilidade vivida! “ É o tempo inteiro carro-forte, homens armados aqui na porta, a rua ficou muito escura depois do assalto, fora que as crianças estão com muito medo, elas estão realmente assustadas e a Prosegur não tem horário para tocar a sirene, toca (5:40) cinco e quarenta manhãs, seis, três da madrugada; as crianças acordam e temos nossas atividades no dia seguinte.
Ela em seu perfil do facebook mostrou um pouco desse sofrimento vivido acerca da sirene da empresa.
No vídeo a imagem está escura, mas é possível perceber o quão horrível é o barulho, tanto que ela desabafa, “É muita falta de respeito isso, são 23:00 e esta sirene da Prossegur tocando sem parar, já não basta o dia inteiro e agora a noite também! ”
Para quem ouve o áudio, o ruído sonoro emitido é de incomodar! Imagine para quem mora ao lado; certamente, impossível dormir!
Geisa Soares conta que umas das exigências da manifestação foi a questão da segurança e desabafa. “ Foi feito uma porta que a prefeitura fez um acordo; não estava dormindo; não tinha porta, nem janela; agora consigo dormir! Mesmo que seja uma porta provisória.
Assim como Geisa outras pessoas tiveram prejuízos, todavia, até o momento a empresa não entrou em contato com as vítimas.
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