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s episódios de agressão física nos circuitos oficiais do Carnaval têm provocado também traumas faciais, causados na maioria das vezes por socos e pontapés. As vítimas desses casos de violência são atendidas nos próprios circuitos pelos módulos de saúde montados pela Prefeitura.
Desde o início oficial da folia momesca até às 6h da manhã desta segunda-feira (24), as cinco equipes de cirurgiões bucomaxilofaciais realizaram 297 cirurgias de face e pescoço, um acréscimo de cerca de 14% quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 261 intervenções no mesmo período.
Os procedimentos realizados de forma ágil no próprio circuito da folia contribuem para reduzir em até 90% os riscos de deformações faciais irreversíveis nos pacientes. "A atenção prestada no momento do trauma é muito importante. Além de diminuir os riscos para o paciente, reduzindo em até 90% as chances de deformações faciais irreversíveis, diminui também os custos do Sistema Único de Saúde com hospitalização, uma vez que na maioria dos casos não há necessidade de transferência para emergências”, afirmou Antônio Lucindo, cirurgião coordenador das equipes bucomaxilofaciais.
Após o procedimento, os casos mais complexos são encaminhados para uma unidade da rede de hospitais públicos ou privados para acompanhar a evolução do quadro clínico, já que estabilização de um trauma pode durar até 60 dias.
Inf. sss